quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dicas de poupança



Compilação retirada das publicações 4 por 6



Roupa velha de frango + Maçã assada
• Compre sempre frango inteiro pois é muito mais barato.
Se não usar os miúdos, use-os para fazer caldo.

Jardineira de lulas + Pudins de chocolate
Depois de usar uma vagem de baunilha, lave-a, seque-a e reutilize-a para preparar extracto colocando-a em frasco fechado e cobrindo-a de vodka.
Ou: Coloque-a num pote fechado com açúcar e assim terá sempre à mão açúcar baunilhado.

Atum com ovos + pannacotta de canela
Quando fizer omeletas, fritadas ou tortilhas, substitua um dos ovos por um pouco de leite.
Desta maneira para alem de poupar reduz o consumo excessivo de ovos que para certas pessoas pode ser prejudicial.

Esparguete com ameijoas e aioli + creme de abobora com mostarda
Quando lavar os legumes sobre água corrente, coloque uma bacia no lava-loiça a fim de reter a água usada, use essa água para regar as plantas ou para lavar o chão.

Salsichas enroladas com mel e mostarda + puré de batata + creme de legumes e juliana de couve
Há nas lojas de loiças e material de cozinha, umas bolas metálicas para cozinhar alimentos por imersão. (São normalmente usadas para cozinhar o arroz no cozido à portuguesa).
Ao preparar sopas como esta, pode com essa bola cozer a couve ao mesmo tempo dos outros legumes e assim poupar em tempo e energia.
Coza os legumes em mais água que o necessário, ficando assim com caldo de legumes pronto a usar em outras receitas.

Pescada no papilotte + marmelos assados
Compre batatas na época e em produtores locais.
Reserve um canto da despensa ou outro local abrigado, espalhe-as sobre jornais.
Faça o mesmo com cebolas e alhos, que também podem ficar penduradas se estiverem entrançadas.

Carbonara de courgette + nectarinas caramelizadas
Reutilize panos de algodão para fazer os seus guardanapos personalizados.
O uso de guardanapos de pano é uma das formas de poupar, lavam-se sem ocupar espaço na máquina e em escassos minutos se passam a ferro.

Peixe assado no forno com batatas assadas + gelado de limão
Levei a cabo uma experiência interessante nestes últimos meses que resultou em poupança.
Comprei detergentes ultra concentrados, segui as doses recomendadas e no caso do detergente manual da loiça usei um doseador do tipo sabonete líquido.
Resultado: os detergentes concentrados para além de terem uma acção mais poderosa, rendem muito mais tempo e consequentemente tornam-se mais económicos.

Empadão de carne + salada de beringela
•Como podem verificar este prato principal é muito económico e versátil.
Para que se torne ainda mais económico use sobras de carne cozinhada e acompanhe com os legumes da sua preferência.
O congelador é um aliado na poupança e organização. Congele pequenas porções para que o congelamento aconteça rapidamente, e mesmo que ache que nunca se vai esquecer do conteúdo das embalagens congeladas coloque mesmo assim uma etiqueta onde também conste a data de congelação.
Congele sobras, bases para sopa, massa para tartes e biscoitos, e aves já com o corte da sua preferência. Desta forma será mais fácil planear as refeições.

Canelonis de courgette + creme de cenoura e aipo
Já reparou na quantidade de detergentes e materiais de limpeza que juntamos em casa?
Como é que faziam as nossas avós? A reposta é simples: sabão, vinagre, sal, limão e pouco mais.
Use uma solução de vinagre e água para limpar o interior do frigorífico, do forno e a placa do fogão.
Coloque um limão cortado dentro do frigorífico e da máquina da loiça para desodorizar.
Os derrames de gordura no forno deixam de deitar fumo se os polvilhar com sal, limpe com um pano húmido depois de arrefecer.
Para retirar manchas de calcário da loiça, coloque uma chávena com vinagre no tabuleiro superior da máquina em cada lavagem.
Use sumo de limão puro para remover marcas de batom em tecidos brancos laváveis, para tecidos de cor dilua o sumo em água.

Frango à italiana + puré de batata + morangos com natas
Tape os tachos e panelas quando os coloca ao lume, desta forma os líquidos entram em ebulição mais depressa poupando energia e tempo.
Não deite fora a água de cozer batatas ou outros legumes, se não a puder usar imediatamente para servir de base a uma sopa, deixe arrefecer e use para regar as plantas, elas vão agradecer os nutrientes.

Ratatouille com ovo + gelado de banana
Diga não aos refrigerantes e sumos de pacote.
Às refeições use as suas frutas preferidas para fazer sumos naturais, use-as simples ou combinadas.
Faça chá com as suas ervas favoritas, junte uma casca de limão ou um pau de canela, refrigere e saboreie.
Ao pequeno-almoço use e abuse dos batidos à base de leite ou iogurte, e no Inverno proteja-se com um copo de sumo de laranja.
Com este hábito fica a ganhar em €€€, em vitaminas e só perde em gramas a mais no corpo.

Bolinhos de peixe + arroz de cenoura + creme de ervilhas
Aproveitar o pão seco para fazer pão ralado é uma óptima maneira de poupar.
Pode aproveitar e moer junto com pão os temperos de que mais gosta, ou então fazer vários tipos diferentes.
Combine especiarias, ervas ou malaguetas secas para obter sabores diversificados.
Guarde em frasco hermético, ou congele em sacos de congelação.

Frango assado com hortelã + chips + salada
A hortelã embora considerada nas contas, veio do meu jardim.
A hortelã é das ervas a mais fácil de manter num vaso mesmo dentro de casa, até mergulhada num copo de água ela se mantêm, é então esta a minha dica de poupança, reserve uma floreira para salsa, coentros, cerefólio ou outra erva sazonal a seu gosto, e mantenha um vaso à parte para a hortelã e suas sub espécies pois é uma erva invasora.
Numa outra floreira mantenha tomilho, alecrim, sálvia e rosmaninho que são plantas perenes.
Desta forma e para além do prazer de manter um jardim aromático, terá condimentos sempre frescos e muito económicos

Caçarola aromática de arroz + almôndegas
Planeie as suas refeições com antecedência e faça a lista de compras de acordo com as ementas, desta forma evita desperdícios e compras desnecessárias, e não sofrerá com a preocupação de não saber o que fazer para o jantar ou almoço.
Retire os alimentos do congelador de véspera e deixe-os na parte mais baixa do frigorífico, evite a água quente e o microondas.

Nota:

Mais dicas de poupança em: Economia e reciclagem

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tarte de abóbora


Um dia destes uma amiga apareceu-me á porta com uma abóbora monstruosa, a sério, era tão grande que não fui capaz de a cortar sozinha.
Parte dessa abóbora foi para esta tarte, outra parte vai sendo usada em sopas e mais de metade está congelada.
A opinião sobre a tarte não foi consensual, dos dois comilões aqui de casa um gostou e o outro nem por isso, resto eu para desempatar. Como sou um bom garfo e também uma boa colher e faca, eu cá gostei.

Usei:

Creme de abóbora:

50 ml de leite
2 c chá de farinha
175 ml de natas
425g de puré de abóbora
3 Ovos
65g de açúcar mascavado escuro
1 c sopa de açúcar granulado
1 c sopa de canela
¼ c chá de cravinho
¼ c chá de gengibre moído
½ c chá de sal fino
1 Pitada de pimenta preta
1 ½ c chá de brandy


Massa Areada Doce

200g de farinha
1 Pitada de sal
1 c chá de açúcar
100f de manteiga fria
1 Ovo
Umas gotas de extracto de baunilha

Fiz assim:

Massa:
Coloque os ingredientes da massa no processador de alimentos e pulse para combinar.
Quando a massa se aglomerar num dos lados, retire. Molde um disco grosseiro envolva em película e deixe repousar no frigorifico durante 1h.
Pré aqueça o forno a 180º.
Estenda a massa e forre uma forma de tarte. Pique o fundo e os lados com um garfo, cubra com folha de alumínio, coloque uns pesos dentro e leve ao forno durante 30 minutos, retire os pesos e a folha e deixe alourar.
Creme:
Dissolva a farinha no leite e leve ao lume até cobrir as costas de uma colher. Junte as natas e mexa até retomar fervura. Retire do lume e reserve.
Numa tigela bata os ovos com o puré. Reserve.
Misture os açúcares com as especiarias, e junte ao puré e aos ovos, junte também o brandy e as natas, misture bem.
Deite o creme na tarte e leve ao forno durante 45 minutos.
Deixe arrefecer completamente antes de cortar.

Notas:
Para fazer o creme de abóbora, corte a abóbora em fatias, retire as sementes e as fibras e leve ao forno até que amoleça.
Retire a polpa com uma colher e esmague, usando de preferência um esmagador manual ou o passe-vite. Use de imediato ou congele em doses individuais.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Risoto de peru natalino

Tal como anunciei a semana passada, as sobras do Peru Natalino transformaram-se num arroz maravilhoso.
O grande trunfo dos risotos preparados com sobras de assados é o caldo. Deglaceando o tabuleiro onde assou a carne consegue obter-se um caldo concentrado que mesmo depois de diluído mantém toda a essência do assado.
Depois disto, encarem esta publicação como uma dica e não como uma receita.

Usei:

Sobras desossadas de peru
2 Cenouras
1 Cebola
1 Chávena de arroz arbóreo (ou outro de grão curto)
½ Chávena de vinho branco
½ Chávena de parmesão (ou granna padanno) ralado
1 Fio de azeite
Raspa de laranja a gosto
Caldo q.b.

Fiz assim:

Corte as cenouras em cubos, e leve-as a cozer em água e sal ou no vapor. Reserve.
Depois de desossar o peru, reserve os ossos.
Leve o tabuleiro do assado ao lume, e quando estiver quente adicione um pouco de vinho branco (do mesmo que vai usar no arroz) e raspe o fundo com uma espátula de madeira para deglacear. Coloque o caldo numa panela com os ossos, junte um pouco de água a ferver (o suficiente para confeccionar o arroz), e deixe levantar fervura. Mantenha quente.
Refogue ligeiramente a cebola picada num fundo de azeite, e junte o arroz, envolva até ficar translúcido. Refresque com o vinho branco e quando evaporar adicione uma concha de caldo e mexa, adicione a seguinte quando a anterior tiver sido absorvida.
Repita esta operação até o arroz estar al-dente.
Junte a carne do peru e as cenouras e envolva bem, rectifique o tempero e por fim junte o queijo.
Sirva de imediato guarnecido com a raspa de laranja.

Notas:

Usei a raspa de laranja para “reflectir” o aroma da marinada inicial, se preferir pode não usar ou substituir por ervas frescas.
Depois de preparado o caldo deixe arrefecer e congele para usar posteriormente.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Almôndegas

Muito raramente faço este prato, daí o facto de a receita ainda não ter tido direito a publicação.
È daquelas receitas que nunca se fazem da mesma maneira, dá sempre para acrescentar mais isto ou aquilo que está no frigorífico ou na despensa, e claro, se é Verão o molho de tomate é feito com tomates frescos e carnudos.

Usei:

800g de carne picada
1 Chávena (+ ou -) de pão ralado
1 Cebola ralada
Ervas frescas picadas a gosto (salsa, cebolinho, manjerona…)
1 Ovo ligeiramente batido
1 c chá de molho inglês
Sal & pimenta
Azeite q.b.
Pão ralado q.b. para envolver

Molho:

1 Lata grande de tomate pelado
1 Cebola picada
1 Dente de alho
1 Talo de aipo
1 c chá de açúcar
Sal & pimenta
¼ Chávena de leite

Fiz assim:

Misturar numa tigela a carne, o pão ralado, a cebola, as ervas, o ovo e o molho inglês e envolver muito bem, temperar de sal e pimenta e amassar com as mãos.
Tenda pequenas bolas e passe-as pelo pão ralado.
Aqueça uma sertã com um fio de azeite no fundo e coloque 6 a 8 almôndegas de cada vez selando-as de todos os lados.
Reserve as almôndegas, e na mesma gordura refogue ligeiramente a cebola, o alho e o aipo, mexa até os legumes ficarem macios.
Coloque o tomate picado e envolva bem. Tempere com o açúcar, sal e pimenta e deixe fervilhar em lume brando durante 20 minutos, deite o leite e quando retomar fervura junte as almôndegas e todo o liquido que entretanto deitaram, tape e deixe estufar em lume brando durante 20 a 25 minutos.

Notas:

Pode usar-se só carne de vaca, porco, peru ou frango, ou também se pode fazer uma mistura de meio vaca e meio porco.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Peru natalino

Podem pensar que eu endoideci de vez por vos trazer uma receita de Natal em Fevereiro!
A razão é que por aqui come-se peru com frequência por isso quis testar esta receita da Nigella que mais parece que o peru é sujeito a um tratamento de beleza num SPA de aromaterapia.
Certo é que já fiz este peru há muito tempo, mas a foto ficou tão má que eu andava a evitar publica-la, lá calhou ser hoje.
Com o que sobrou desta perna e coxa de peru foi confeccionado um arrozinho muito bom. O mais certo é a reportagem aparecer por aqui brevemente.

Usei:

1 Perna e coxa de peru
Água suficiente para cobrir o peru
1 Punhado de sal
2 c sopa de pimenta preta em grão
1 Pau de canela
½ c sopa de sementes de alcaravia
2 Cravinhos
1 c sopa de pimenta da Jamaica em grão
2 Estrelas de anis
1 c sopa de mostarda amarela em grão
¼ Chávena de açúcar
1 Cebola grande em rodelas
1 Pedaço de gengibre em rodelas
2 c sopa de xarope de bordo
2 c sopa de mel
½ Molho de salsa
1 Laranja em quartos
2 Cenouras em rodelas

Para glaciar:

50g de manteiga
2 c sopa de xarope de bordo

Fiz assim:

Coloque o peru dentro de um recipiente fundo e cubra com água.
Deite para dentro todos os ingredientes acima tendo o cuidado de espremer a laranja quando a deitar para dentro do “banho”.
Deixe repousar no frigorífico durante 24 horas.
Retire a carne e seque-a. A carne deve estar á temperatura ambiente quando for para o forno.
Pré aqueça o forno a 180º.
Derreta a manteiga com o xarope de bordo e pincele a carne.
Leve ao forno durante + ou – 50 minutos, ou até ao ponto de quando espetar a carne junto ao osso sair um liquido límpido e não ensanguentado.

Notas:

Pode usar os legumes da marinada para colocar no fundo do tabuleiro, deste modo poderá depois usar os sucos para a confecção de um molho ou caldo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Batatinhas assadas

Quando se fazem assados, esta é uma óptima sugestão de acompanhamento e de aproveitamento do forno.
São batatas assadas não á nossa maneira mas sim á maneira inglesa.
A receita já apareceu tanto nos programas da Nigela como nos do Jamie Oliver, embora com um toque de tempero diferente elas são na sua essência a mesma receita.


Usei:

800g gramas de batatinhas
2 c sopa de banha de pato
1/3 Chávena de sêmola de trigo
Sal & pimenta
Alecrim a gosto

Fiz assim:

Corte as batatas a meio e coza-as de maneira a ficarem firmes. Escorra e reserve.
Aqueça a banha numa frigideira e salteie as batatas, polvilhe com a sêmola e tempere de sal e pimenta.
Leve ao forno aquecido a 180º durante + ou – 30 minutos.
A meio da cozedura polvilhe com o alecrim.

Notas:

O motivo pelo qual optei pela gordura de pato é porque esta é mais difícil queimar a altas temperaturas.
Se preferir pode substituir por manteiga ou azeite, e até usar outras ervas ou alho.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Parker House Rolls

O jovem chef Dave Lieberman apresenta uma série no Food Network sobre como cozinhar de uma forma económica. Num desses programas ele preparou este pão adocicado e de textura fora do que estamos habituados, e logo a minha veia de padeira ficou a palpitar.
Como disse é um pão de textura diferente, e óptimo para ser consumido morno com manteiga ou doce, é assim uma boa sugestão para um lanche de fim-de-semana que vai saber muito bem nestas tardes frias de inverno.

Usei:

1 Chávena de água morna
2 c Sopa de açúcar
1 Quadradinho de fermento fresco de padeiro, ou 1 pacote de fermento seco
2 Chávenas de farinha
1 c Chá de sal
2 c Sopa de manteiga derretida
1 Ovo + 1 gema
1 Gema para pincelar
Sal para polvilhar (opcional)

Fiz assim:

Misture o fermento com a água morna e o açúcar e deixe fermentar pelo menos durante 5 a 10 minutos.
Numa tigela grande, misture a farinha com o sal e faça uma cova ao meio. Deite o ovo e a gema e bata ligeiramente. Adicione o fermento e misture tudo com colher de pau até obter uma massa. Transfira para a bancada e amasse até obter uma massa elástica, junte mais um pouco de farinha se necessário.
Volte a colocar na tigela, tape e deixe repousar em lugar abrigado até duplicar o volume, mais ou menos 30m.
Unte uma forma redonda. Reserve.
Divida a massa em 4 porções e tenda cada uma delas num rolo, divida esse rolo em 4 e com cada um dos pedaços forme uma pequena bola. Coloque na forma.
Depois da massa toda tendida, tape a forma e deixe levedar durante 1 hora em lugar abrigado.
Pincele com gema de ovo e polvilhe de sal (flor de sal é o mais indicado).
Leve ao forno pré aquecido a 200º durante 25 minutos.

Notas:

Pode optar por cozer as bolinhas em tabuleiro de maneira a que fiquem separadas, dessa forma, diminua um pouco o tempo de cozedura.
Guarde em recipiente hermético.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

4 por 6 - Kedgeree + crepes com molho de chocolate



Fico tão satisfeita quando consigo incluir peixe na rubrica 4 por 6, que mal posso esperar por partilhar com toda a gente.
Esta aromática receita do Jamie Oliver, é tão rápida e prática que tenho a certeza vai passar a fazer parte do meu dia-a-dia, ainda para mais tem a particularidade de poder ser pré confeccionada e terminada na hora apenas misturando os ingredientes com o passo final da receita.
Espero que gostem tanto como eu gostei.
Para a sobremesa vou sugerir estes crepes regados com um molho simples de chocolate.
Está então na mesa o 4 por 6 de hoje!




Usei:

250g de arroz agulha
4 Ovos
500g de filetes de peixe-galo
1 Limão
1 Cebola
½ Molho de coentros
Sal & pimenta
Azeite
1 Noz de manteiga
Malagueta em flocos q.b.
1 c sopa de garam massala

Fiz assim:

Lave o arroz num passador até a água correr límpida.
Coza o arroz em água temperada de sal e sumo de limão na proporção de 2 vezes o volume de água para 1 de arroz. Reserve.
Coza igualmente os ovos durante 10 minutos para uma gema firme, ou um pouco menos se preferir a gema a escorrer. Passe por água fria, descasque e reserve.
Num tacho com água a ferver coloque os filetes, tempere de sal e pimenta e esprema ½ limão, deixe escalfar durante 7 ou 8 minutos.
Retire o peixe para um prato e com 2 garfos desfaça em lascas grossas. Reserve.
Pique a cebola, e refogue-a lentamente no azeite e manteiga, deve ficar macia mas não queimada, junte a malagueta e a pasta de caril e deixe refogar uns minutos.
Adicione o arroz e envolva, por fim junte o peixe e os ovos e misture delicadamente.
Sirva com os coentros picados.

Vamos a contas:



Notas:


Se usar caril em pó, junte um pouco de vinagre e de polpa de tomate até obter uma pasta.
Para fazer o molho de chocolate para os crepes, leve ao microondas o chocolate picado com as natas, mexa com vara de arames e sirva quente sobre os crepes.


Nas contas inclui a receita inteira dos crepes, mas 1/2 receita é o suficiente para a sobremesa de 4 pessoas.


Pode enriquecer a sobremesa juntando banana ás rodelas passada na frigideira com uma noz de manteiga e 1 colher de açucar para caramelizar.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tarte cigana

Dediquei umas boas horas, (1 dia e meio para ser mais exacta) a elaborar um índice geral de receitas do Tachos de ensaio, e verifiquei que tenho menos receitas de tartes do que pensava ter, assim decidi partilhar convosco esta tarte da revista “Olive” que embora não me tivesse enchido as medidas, é tão fácil e tem tão poucos ingredientes, que acaba por merecer aqui o seu espaço.
A receita da revista pedia massa areada de compra, mas eu fiz a receita básica de “shorcrust pastry” da Alice Waters.

Usei:

(Massa)
50ml de água muito fria
100g de farinha
1 Pitada de sal
85g de manteiga gelada em cubos

(Recheio)
400g de leite evaporado (1 lata)
300g de açúcar mascavado escuro (do mais escuro)

Fiz assim:

(Massa)
Coloque a farinha e o sal no processador de alimentos, e pulse uma vez para misturar.
Adicione a manteiga e processe até obter a consistência de areia, com o processador em movimento junte a água, (pode não ser precisa toda, depende da capacidade de absorção da farinha), e espere até a massa começar a aglomerar-se numa bola num dos lados do recipiente.
Retire, achate a massa e guarde envolvida em película, no frigorífico durante pelo menos 30 minutos.
Estenda a massa numa superfície enfarinhada, com o rolo também enfarinhado, e forre uma forma de tarte de – ou – 27 cm.
Deixe a massa repousar mais uns minutos no frigorífico, enquanto pré aquece o forno a 180º.
Cubra a massa com papel vegetal ou folha de alumínio, coloque por cima uns pesos, e leve ao forno durante 15 a 20 minutos. Retire os pesos e o papel e deixe dourar.

(Recheio)
Bata o leite evaporado durante 20 minutos adicionando o açúcar por 3 vezes.
Deverá ficar com uma consistência ligeiramente cremosa.
Coloque o recheio na forma e leve ao forno 15 minutos.
Deixe arrefecer completamente para o recheio firmar antes de desenformar e fatiar.

Notas:

Ao levar a massa ao frio depois de forrar a forma, está assim a evitar que a massa encolha com o calor do forno.
Para impermeabilizar a massa, pincele com clara de ovo ligeiramente batida. Desta forma mesmo que a massa crie rachas o recheio não se escapa e a crosta fica estaladiça.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Molho holandês

Sou uma gulosa por este molho, e embora os entendidos o proponham como acompanhamento de peixe e legumes, a minha maneira preferida de o comer é mergulhando-lhe fatias finíssimas de carne grelhada.
Foi um dos petiscos de fim de ano, aproveitei-me do facto da ”piolha” ter ido festejar com os amigos, (não se pode falar em vacas mortas quando ela está por perto), e comi um bife de 3 cm de altura, que depois de fatiado foi degustado com molho holandês e muitos legumes.
A receita é de uma das minhas bíblias: “O livro de Pantagruel”.

Usei:

3 Gemas de ovo
150g de manteiga fria em cubos
2 c sopa de vinagre
1 + 2 c sopa de água
Sumo de limão q.b.
Sal & pimenta
Ervas frescas a gosto (usei estragão)

Fiz assim:

Ferva o vinagre em lume brando com a água, sal e pimenta moída na hora até reduzir para 1/3 do líquido. Retire do lume e deixe amornar.
Em banho-maria, coloque as gemas ligeiramente batidas com 2 c sopa de água, e a redução de vinagre, use um batedor de varas eléctrico e vá batendo ao mesmo tempo que adiciona a manteiga a pouco e pouco, como se estivesse a fazer maionese.
O molho deve ficar leve e fofo, se engrossar demais coloque 1 c água morna.
Adicione as ervas e o sumo de limão, envolva e deixe ficar sobre a água do banho-maria com o fogão desligado, até á hora de servir.

Notas:

Molho holandês versão rápida: Derreta 110g de manteiga, e vá deitando sobre 4 gemas de ovos ao mesmo tempo que bate com vara de arames. Tempere de sal, pimenta e sumo de limão.
Esta versão tem de ser consumida morna, pois ao arrefecer fica com a consistência da manteiga.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Bolo pudim de citrinos


“Se a vida te dá limões, faz limonada!”
No meu caso é mais: se tenho limões, faço sobremesas e litros de chá.
Esta é mais uma da minha revista preferida, donna hay magazine, o único problema é que como estou no hemisfério contrário, as receitas de Inverno aparecem nas revistas publicadas no nosso Verão. Esta foi publicada em Junho e feita agora, com muita pena de não ter sido antes, pois é fantástica.

Usei:

90g de manteiga derretida e morna
1 + ½ Chávena de açúcar branco fino (caster)
1 + ½ Chávena de leite
3 Ovos
½ Chávena de sumo de limão
½ Chávena de farinha
1 c chá de fermento
1 c sopa de casca de laranja ralada muito fina
Açúcar em pó para servir

Fiz assim:

Unte 8 ramequins, e pré aqueça o forno a 180º.
Peneire a farinha com o fermento para uma tigela, junte o açúcar e misture.
Abre uma cova ao meio e deite os ovos, o leite, o sumo de limão, a manteiga e a casca de laranja, com uma vara de arames, desfaça os ovos e comece a envolver tudo numa massa ligeira começando de dentro para fora.
Pode fazer tudo junto directamente no processador de alimentos ou num copo de batidos.
Deite o preparado nos ramequins e leve ao forno durante + ou – 40 a 45 minutos, ou até dourar por cima.
Retire, deixe amornar e polvilhe com açúcar em pó.

Notas:

Pode fazer o bolo pudim num recipiente grande, por exemplo, num pirex.
Nesse caso aumente o tempo de cozedura para 1 hora.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Couves de bruxelas com castanhas e bacon


Esta receita da Nigella deixou-me intrigada assim que a vi num dos programas dedicado ao Natal. Tamanho do tipo de letra
O uso das castanhas e do vinho doce pareceu-me ser uma mais-valia, é sabido que couves de Bruxelas é daquelas coisas que não agrada a toda a gente, mas eu garanto que em parte a culpa é da preparação, as couves se passam do ponto durante a cozedura ficam moles e muito desagradáveis. Se usar-mos as congeladas teremos de ter em consideração que o gelo já terá feito parte do trabalho, logo a cozedura deverá ser mais reduzida.
Fiz, comemos todos e agradou bastante, um ponto a favor das couves de Bruxelas, (ou da Nigella).

Usei:

½ Kg de couves de Bruxelas
1 c sopa de óleo
250g de bacon em cubos
2 c sopa de manteiga
200g de castanhas assadas (embaladas em vácuo)
½ chávena de vinho da Madeira
Pimenta preta moída na hora
1 ramo de salsa fresca picada grosseira

Fiz assim:

Coza as couves no vapor durante 5 minutos. Reserve.
Aqueça o óleo num wok ou frigideira funda e salteie o bacon sem o deixar secar.
Reduza um pouco o calor e junte a manteiga e as castanhas, pressione um pouco as castanhas para as partir grosseiramente, assim que as castanhas tenham aquecido, aumente o calor e junte o vinho da Madeira, deixe reduzir um pouco e junte as couves e parte da salsa, envolva bem e sirva com a restante salsa picada.

Notas:

Tal como aconselha a Nigella, se usar couves frescas faça um golpe em cruz no caule para que cozam de forma uniforme.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Potes de limão


Directo do monte no Alentejo veio um cesto cheio de limões, e eu dou pulos de alegria quando tenho á minha disposição limões directos da árvore sem cera e sem produtos que os colocam bonitos mas que estragam o que para mim o limão tem de melhor: a casca.
Aproveitando essa dádiva e logo a seguir a um chazinho de limão com canela, corri para a “donna hay magazine” e procurei por esta receita previamente marcada desde Jun/2009, e assim surgiu uma das sobremesas do ultimo jantar de 2010.

Usei:

500 ml de natas
½ Chávena de açúcar fino (caster)
1 c Sopa de casca ralada de limão (muito fina)
¼ Chávena de sumo de limão
1 c Chá de gelatina em pó
1 c Sopa de água (para hidratar a gelatina)

Fiz assim:

Coloque as natas e o açúcar num tacho sobre lume brando e mexa para dissolver o açúcar. Deixe sobre o lume até borbulhar durante 3 minutos.
Retire do lume e adicione a raspa de limão e o sumo. Mexa para combinar.
Entretanto hidrate a gelatina e leve-a ao microondas durante uns segundos, adicione ao preparado de natas e mexa bem.
Coloque em copos pequenos ou taças, deixe arrefecer e coloque no frigorífico durante umas horas para estabilizar.

Notas:

A quantidade de gelatina pode parecer pouca, no entanto é o suficiente pois o sumo de limão por si faz talhar as natas.
Pode servir com natas batidas e migalhas de bolacha por cima.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Minestrone à Marizé

Quando eu era pequena a minha mãe fazia uma sopa pela qual eu me perdia de amores, para mim era uma sopa em tudo diferente das outras pois não era passada, tinha o leve ácido do tomate, e o feijão verde e a cenoura em pedaços mais grossos que o normal, hoje sei que ao que a minha mãe chamava sopa juliana era nada mais que um minestrone.
Para os jantares de Inverno nada melhor que uma sopa fumegante e com corpo como esta.

Aqui fica então a minha versão da sopa da minha infância.


Usei:
2 Cabeças de nabo em cubos pequenos
2 Tomates sem pele e sem sementes, em cubos
1 Courgette em cubos
1 Alho francês em rodelas
2 Cenouras em cubos pequenos
1 Cebola pequena picada
1 Dente de alho picado
150g de Feijão verde cortado grosseiro
1 Fio de azeite
Sal & pimenta
1 c Chá de açúcar
1 Embalagem de tortelini de ricota e espinafres
Caldo de legumes ou água q.b.


Fiz assim:

Refogue ligeiramente a cebola no azeite, junte o alho e o tomate e deixe suar um pouco.
Adicione primeiro os legumes mais duros, (nabo e cenoura) e tape a panela até amolecer um pouco. Se necessário junte um pouco de liquido.
Adicione depois o alho francês, a courgette e o feijão verde e continue a estufar sempre adicionando o liquido aos poucos.
Tempere de sal e pimenta e junte o açúcar para cortar a acidez do tomate, vá adicionando caldo até os legumes estarem macios, perto do final da cozedura adicione o caldo necessário para cozer a massa, deixe retomar fervura, adicione a massa, e rectifique os temperos.

Notas:

Opte pelo tortelini fresco, pois a massa seca recheada tem um sabor muito industrial.